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Coração Ansioso
Ataque de Pânico
Tal como a ansiedade o pânico é uma resposta involuntária ao medo. É quando sem que o nada preveja acontece uma resposta exagerada ao medo.
Alteração do ritmo cardíaco está entre os sintomas mais relatados durante uma ataque de pânico.
Uma das principais diferenças entre o pânico e a ansiedade está da duração e na severidade dos sintomas.
O cérebro é o culpado
Certamente já ouviste muita coisa sobre o tema mas a culpa é mesmo do cérebro, pelo menos é a teoria mais usada. Os sintomas podem ser atribuídos a desequilíbrios químicos conhecidos por neurotransmissores.
É sabido que existem centenas de neurotransmissores diferentes e se eles não estão bem sincronizados como um relógio o cérebro começará a enviar ordens aos órgãos do corpo de forma errónea.
Os químicos suspeitos
Aqui estão os suspeitos do costume serotonina, dopamina, norepinefrina. Acredita-se que são eles reesposáveis pelo humor e os transtornos de ansiedade.
A serotonina é um neurotransmissor amplamente associado ao humor, sono, apetite e outras funções reguladoras do corpo.
A dopamina influencia, entre outras funções, os níveis de energia, atenção, recompensas e movimento de uma pessoa.
A norepinefrina também está relacionada à ansiedade, pois é liberada na resposta de luta ou fuga e na resposta fisiológica ao estresse.
Ansiedade vs Pânico
Se perguntares a um médico ele vai te dizer algo que não vais entender...
...se me perguntares a mim eu te respondo assim, diferem na duração, na severidade dos sintomas e como começa.
No pânico a duração é curta, os sintomas são severos e começam de repente.
Na ansiedade a duração é longa, sintomas são moderados e começam gradualmente.
O que sabes até agora
O cérebro é o culpado
Desequilíbrios químicos no cérebro tem o papel principal.
Diferenças entre ansiedade e pânico
A diferença está na duração, sintomas e inicio
Os sintomas
Os sintomas não colocam a tua vida em risco mas te garanto, são assustadores. Tirando a esmagadora dor que ocorre num ataque cardíaco os restantes sintomas são muito semelhantes, que incluem.
Batimentos irregulares
Batimentos acelerados
Suores
Tremores
Tonturas
Náuseas
Boca seca
Normalmente são de curta duração, cerca um minuto e repentinos. No entanto podem ocorrer várias vezes ao dia.
O que fazer?
Não há muito que fazer se não esperar mas podes algo que pode diminuir a intensidade do mesmo.
Uma excelente dica senão a melhor é controlar a respiração e esperar.
Caso o ataque ocorrer em casa molhar a cara com agua gelada também resulta assim como ouvir música.
Quando fores ao médico certamente ele te vai sugerir um medicamento em s.o.s. Normalmente é um calmante xanax, victan, etc que se mete debaixo da língua que rapidamente te acalma.
Clica aqui para veres como se faz a respiração abdominal.
Quando procurar ajuda?
Toda a gente em alguma parte da vida vai sentir mas se eles começarem a ser recorrentes sim, vale a pena marcar uma consulta médica.
Vais ser sincero com o teu médico e baseado há quanto tempo sentes esses sentimentos ele te vai aconselhar da melhor forma.
Tratamentos
É importante controlar os ataques porque podem surgir complicações assim como fobias, agorafobia, problemas no trabalho ou escola, depressão e até risco de pensamentos /suicídio.
O tratamento é semelhante ao da ansiedade generalizada, por norma a terapia inclui antidepressivos e benzodiazepinas, vulgo, calmantes.
O que sabes até agora
O cérebro é o culpado
Desequilíbrios químicos no cérebro tem o papel principal.
Diferenças entre ansiedade e pânico
A diferença está na duração, sintomas e inicio
Controlar a respiração
A melhor dica que podes ter e inspirar e expirar de forma correta
Tratamentos comuns à da ansiedade
A terapia é feita com antidepressivos e benzodiazepinas.
Conclusão
Os ataques de pânico são brutais! Quem está do lado de fora nem vale a pena dizer para acalmar porque é perto do impossível conseguir.
Penso que uma boa educação e treino podem reduzir a intensidade em muito. Os medicamentos s.o.s são também uma grande ajuda embora tem que se ser moderados na sua toma já que causam dependência.
Caso forem recorrentes merecem uma visita a um profissional de saúde, na minha opinião não é necessário ir à psiquiatria. Um clínico geral é mais leve a abordar o caso e caso ele o entenda te aconselha o próximo passo.